terça-feira, 28 de agosto de 2007
Batman Begins VS Superman Returns Parte II Final
Olá meus amigos, como vão?
Irei dar a seqüência do meu post anterior.
SUPERMAN RETURNS
Fazia tempos que a Warner Bross queria reformar os filmes dos Super-Heróis Batman e Superman, afinal, os Heróis da Marvel estavam na ativa e com o sucesso do primeiro longa do X-Men e em seguida do Homem Aranha, já estava mais que na hora, dos personagens da DC Comics darem as caras na telona.
Na transição dos anos 70 para os anos 80, o diretor Richard Donner fez o primeiro longa metragem de Superman, após o sucesso dos seriados dos anos 40 e 50, do herói. Donner buscou um ator desconhecido para o público que futuramente se tornaria um super homem de verdade, o ator Christopher Reeve. A franquia durou 4 filmes, sendo que os dois primeiros, um complementado o outro. Os filmes seguintes foram histórias distintas e não obtiveram sucesso.
Assim como em Batman Begins, o título do novo filme do Superman foi Superman Returns e tal título mostra quase que explicitamente o direcionamento do filme, ao contrário do filme do homem morcego que começa tudo de novo, enquanto Superman continuava do ponto onde parou.
Desde os rumores sobre o filme do herói, começou uma busca sobre quem seriam os novos protagonistas, diretores e produtores do filme. Depois do roteiro aceito pela Warner Bross, a mesma contratou Brian Singer para o cargo de diretor, o homem que daria continuação à vida de Clark Kent.
Se teve um motivo para a Warner contratar Singer, esse motivo foi o simples fato de Singer ter trazido os mutantes do X-Men para o cinema e feito sucesso. Mas um único porém tiraria o brilhantismo da coisa, pois Singer teria que abandonar a direção de X-Men III. E foi o que ele fez. Algo que gerou quase um efeito borboleta, onde pequenas ações num lugar, refletiram drasticamente em outro.
Buscou-se então um novo Clark Kent, uma nova Lois Lane, um novo Lex Luthor e etc.
Assim como o desconhecido Christopher Reeve, o jovem Brandom Routh foi escolhido para o papel mais importante de sua vida, seguindo por Kate Bosworth como Lois Lane e o mestre (e único ator de classe do filme) Kevin Spacey. Posteriormente foram contratados James Marsden (Ciclope de X-Men), Eva Maria Saint, como Martha Kent, Frank Langella como Perry White e o garotinho Tristan Lake Leabu, como o fiho de Lois Lane (!!!???).
O elenco já começou mal, e a história parecia caminhar para o mesmo lugar.
Com exceção de Kevin Spacey, que já fez ótimos filmes, o elenco é fraco, muito fraco. Kate Bosworth teve como seu maior “sucesso” no cinema um filme de surf que passa na Tv Globo as vezes, pra fazer a verdade eu não sei o nome do filme em nossa língua, mas acho que se chama Uma Onda Perfeita, onde um grupo de garotas surfistas passam a férias num lugar de ondas sensacionais e no dia-a-dia elas trabalham e tem suas vidas amorosas. Um outro filme que ela fez é Além do Oceano, com o Kevin Spacey também como ator e diretor. O ator James Marsden, fez algumas pontas em seriados e seu papel de destaque é como o Ciclope nos X-Men, mas pelo fato das gravações dos dois filmes terem sido praticamente juntas, quem sofreu foi o Ciclope.
Aqui cabe um parêntese: Se Superman Returns ferrou com ele próprio, sacaneou o final da trilogia do X-Men, mas disso, falarei outro dia.
Quanto ao filme, Superman desaparece e fica 5 anos fora do ar, até que resolve aparecer quando um avião onde Lois Lane se encontra está em queda. Essa é a ÚNICA e melhor cena do filme, ainda que não se tenha nenhuma ação. O filme parece não render, e a cada minuto que se passa esperamos ansiosamente alguma cena cativante, poderosa, bem feita, algum diálogo entre Superman e Lex Luthor que faz sair faísca. Nada. Se alguém achou O Código DaVinci sem sal, assista Superman Returns.
A idéia de continuar a história de onde o segundo filme parou, foi muito interessante e bem-vinda, muito bem vinda, pois o filme tem todo aquele visual retrô dos anos 80, como os carros, as roupas, enfim, tudo parece que ficou estagnado no tempo. Embora isso tenha sido interessante o roteiro ainda esbarra com os filmes do passado (que são ótimos porque era coisa nova no mercado).
Portanto a idéia, já batida é a seguinte: Lex Luthor tem um plano mirabolante, consegue exercer tal proeza e o Superman se fode o filme inteiro e o que é pior, vemos o Homem de Aço internado num hospital com PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA levando choque de DESFIBRILADOR. É demais pra minha cabeça.
Não sei se Smallville tem feito mal pra minha cabeça, mas sinto falta de um Lex Luthor mais sério e mais centrado, mais culto e inteligente (ainda que Kevin Spacey tenha se saído bem), uma Lois Lane mais macha, chata e intrometida e não uma boneca de porcelana que parou de fumar (e Lois Lane fuma, tem que fumar). Quanto ao Clark Kent/Superman Brandon Routh, o cara não tem culpa. Tentou copiar o Reeve, mas acho que ele ainda tem salvação.
O filme custou muito caro pra ser feito e não teve o retorno de bilheteria esperado, o que significa que o próximo filme terá menos orçamento. Quem sabe daí saia algo bom.
Ahh e me esqueci de falar do filho da Lois Lane...mas prefiro nem falar. Não quero antecipar o desgosto.
Mas ainda assim, o filme tem seus bons momentos: quando começa e quando termina. Sem sacanagem. É que como Brian Singer disse que ia manter os traços dos filmes anteriores, obviamente a abertura e o encerramento teriam que ser como nos finais dos filmes antigos, portanto, no começo temos aquela música que todos conhecemos, com os créditos do elenco e produção rasgando a tela deixando um rastro azul/vermelho e no final, quando Superman vai para o espaço, contorna o planeta Terra e dá um leve sorriso pra câmera. Essas coisas já valem o filme!
Batman (Re) Começa e Superman Retorna. Qual é o seu?
Fiquem em paz
Dave
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Batman Begins VS Superman Returns Parte I
BATMAN BEGINS
Embora aqui no Brasil o título do filme tenha ficado como o original (Begins), traduzindo para o português curto e grosso, o americano entederia como Batman Começa (ou Batman - O Começo para os mais puristas), portanto trata-se da ressurreição do Batman como uma nova história, algo feito desde as suas origens, passando por sua adolescência, até chegar à vida adulta. Parecido como no filme Batman, de Tim Burton, mas ainda assim com mais detalhes.
O filme novo do diretor Christopher Nolan retrata desde o primeiro dia que o menino Bruce Wayne começa a ter fobia por morcegos, retrata a morte de seus pais e mostra em quê a cidade de Gotham City se tornou, já que o pai de Bruce havia trazido muitos benefícios para a cidade, e depois de sua morte, Gotham se tornou violenta e corrupta e isso desperta em Bruce um desejo de fazer justiça.
Bruce chega ao fundo do poço, viajando por locais distantes, sendo preso em lugares onde a Lei não existe, até que chega ao Templo de Rhas Al Ghul onde faz seu treinamento. E é a partir daí (um momento cansativo diga-se de passagem onde essa origem é contada) que começa a se desenrolar a história.
Gotham City é uma cidade onde a corrupção atinge todos os lugares, mas ainda há pessoas de boa-fé como a promotora Rachel Dawes e o policial Jim Gordon.
Rachel é amiguinha de infância de Bruce Wayne e é interpretada por Katie Holmes, e na minha opinião o papel mais fraco da fraca atriz e toda a sua história. Katie parece que não entrou no personagem e seu papel, ainda que importante, não me atraiu e não atraiu aos fãs e produtores do filme.
O Ator que faz Jim Gordon é um veterano e velho conhecido nosso: Gary Oldman, que aqui interpreta o braço direito do Batman no futuro e que se tornará o famoso Comissário Gordon.Ainda que o time do bem seja pequeno, ainda podemos contar com nosso querido mordomo Alfred (aqui interpretado por outro veterano, Sir Michael Cayne) e por Lucius Fox (Morgan Freeman. É preciso dizer quem é esse cara?). Este último, trabalha no setor de protótipos das empresas Wayne e é por causa de Lucius que o uniforme de Batman nasce, bem como seus gadjets de seu cinto de utilidades. O engraçado é que Bruce se passa por um amante do esporte perigoso para conseguir os aparatos tecnológicos de Fox, que não é bobo nem nada.
Da parte malvada, temos todo o resto dos gângters de Gotham e claro Rhas Al Ghul (Liam Neeson, outra lenda) e o colega de Rachel Dawes, o Dr. Jonathan Crane Cillian Murphy), que nos quadrinhos tem como escondido o vilão Espantalho.
A história de Batman Begins é muito legal e eu tenho muito mais pontos positivos do que negativos para citar.
De pontos positivos, temos:
uma aproximação maior das histórias do Batman com os quadrinhos do morcego;
se no passado tivemos Jack Nicholson, Danny De Vito, entre muitos outros, temos o prazer de acompanhar Chris Bale como Batman, Michael Cayne, Gary Oldman, Morgan Freeman e Liam Neeson. Vale destacar que Chris Bale é um dos novos queridinhos da américa e fez ótimos filmes como Reino de Fogo, Psicopata Americano, Equilibrium e o mais recente O Grande Truque, onde ele divide a trama com o Wolwerine Hugh Jackman;
Batman está mais cruel e menos caricato, assim como ele deveria ser. Embora eu considere o estilo único de Tim Burton (Batman e Batman O Retorno) fazer cinema, ainda acho que Batman Begins, no que diz respeito à presonalidade do herói, acertou em cheio;
além do mais, algumas coisas condizem mais com a realidade, como o batmóvel que mais parece um tanque de guerra do que aquele carro esquisito que conhecemos. E como o filme ainda é uma introdução, desde o uniforme do morcego como suas "ferramentas" ainda não são como conhecemos, que através dos dias vêm passando por alterações até chegar ao que conhecemos hoje. Esse processo de adaptação é muito bem sacado.
E de pontos negativos temos:
Toda a história do Batman contada de novo desde o começo, se passando por seus treinamentos e etc é algo muito cansativo. Interessante pra quem vê pela primeira vez, mas maçante pra quem arriscar a ver o filme numa segunda vez.
E, é isso...
O segundo filme Batman - O Cavaleiro Negro (mesmo nome dos quadrinhos desenhados pelo gênio Frank Miller de Sin City) já está no final de suas gravações, além de trazer esse extraordinário elenco de volta (com exceção de Katie Holmes que foi substituída por sua fraca atuação pela talentosa Magie Gylenhall no papel de Rachel Dawes), um novo time de ótimos atores entrarão para o elenco principal como Heath Ledger (do famoso filme gay Brokeback Mountain, Casanova, Coração de Cavaleiro) como o Coringa e o queixudo mas talentoso Aaron Eckhart (Dália Negra e Obrigado Por Fumar) como o promotor Harvey Dent que se tornará o Duas-Caras na trama.
Fim da primeira parte e após lerem a segunda parte, espero que entendam o conceito como um todo.
Fiquem em paz...
David
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Eu e a Bateria
Olá Pessoas... Como vão?
Bom, eu estava pra escrever este post há tempos, fiz algumas adaptações do que já tinha escrito, mas, vamos lá.
Foto: Joey Kramer, Aerosmith em 1994 em sua melhor forma como baterista.
Faz mais ou menos 6/7 anos em que eu toquei bateria pela primeira vez, mas a minha história com esse instrumento começou há uns 10 anos atrás, mas precisamente em 97/98, quando um CD, cujo nome é Nine Lives bateu forte na minha cabeça e me fez acordar para o som pesado, embora eu já tivesse sido apresentado a bandas como Led Zeppelin e Rush por causa de tios que tenho.
O Aerosmith, banda de Joey mais uma vez estava nas paradas de sucesso com as músicas "Falling Love (Is Hard on The Knees)", "Hole In My Soul", "Pink" e mais tarde "Full Circle". Eu ouvia essa músicas na rádio e as gravava em fita K-7 diretamente da rádio pra ficar ouvindo, e até que um dia minha mãe me deu o CD (me lembro até hoje, foi na primeira vez que fui pra Campos do Jordão) e eu fiquei espantado porque os singles que tocavam nas rádio eram bem leves, em relação às músicas do CD, que eram incrivelmente pesadas. E mais tarde, percebi que aquele era o CD mais pesado do Aerosmith dentre a coleção que tenho em casa.
Mas não foi apenas o som da banda que me agradou, algo ali estava poderoso, feito um trovão. Sim, era a bateria do Joey Kramer. Por causa desse cd eu comecei a me interessar pelo instrumento, que naquele álbum estava soando poderoso e muito natural, pesado mesmo.
Comecei a prestar mais atenção nos bateristas, nos clipes que eu via na MTV e a perceber o som que cada peça da bateria produzia. Nunca vou me esquecer do dia em que meus avós estavam aqui em São José e eu estava numa banca de Jornal no Shopping e uma revista me chamou atenção: "BATERA" que trazia na capa (ironicamente ou por força do destino) um monstro, que mais tarde iria se tornar uma forte influência: Lars Ulrich, baterista dinamarquês e criado do Metallica.
Me lembro de ter lido e relido aquela revista inteira, desde a Carta do Editor, até as propagandas. Li tudo, mesmo não entendendo nada e aos pouco fui sabendo os nomes das peças, nomes dos bateristas e etc. Lia e relia a revista.
Foi num Natal de 1998 que ganhei o cd A Little South of Sanity, duplo ao vivo do Aerosmith, que trazia um apanhado da carreira da banda. Como eu passava as férias no sítio dos meus avós, fuçando no bambuzal, consegui 2 pedaços de bambú que seriam minha "baquetas" e eu comecei a acompanhar este cd que havia ganhado na minha bateria imaginária.
Passado um tempo, peguei minha velha revista e resolvi saber quem que era esse Lars Ulrich e vi que ele era do Metallica, mas que porra de banda era essa? Fui logo na música que a revista falava, ONE e pronto conheci tudo do Metallica, que banda fudida!!! =)))
Meus "estudos" (acompanhando as músicas no ar e lendo que nem louco as revistas que comprava) na bateria permaneceram regulares até o ano de 2000/2001 quando eu toquei o instrumento pela primeira vez. O meu amigo Marcus Dotta, que hoje está na Thram (www.myspace.com/thram) me chamou pra ir no ensaio da banda dele pois ele queria me ver tocando (achando que eu já tocava bateria). Por sorte uma música do repertório da banda (que era a Battery) era a The Wicker Man do Iron Maiden e essa música passava direto na MTV e eu tinha até o cdzinho e sabia da música de cor.
Pra minha surpresa eu saí tocando a música mesmo sem nunca ter tocado bateria na vida,claro que errando em algumas partes. Depois disso, eu continuei tocando bateria de vez em quando, mas sempre acompanhando músicas no ar e lendo as revistas que tenho a coleção desde 1999 até hoje.
Atualmente, infelizmente, sigo com mesma rotina quando posso. Por problemas pessoais tive que esquecer as revistas, tive aulas com meu grande amigo e grande baterista Gledson "Lombardo" Gonçalves, mas também precisei abandonar. Sinto muita falta de ter o instrumento aqui comigo, algumas peças, alguns pratos, um pedal duplo e baquetas, ter uma banda, compor alguma coisa legal e um dia botá-las em estúdio ( e essa parte muitos já conhecem).
Basicamente, essa é minha história...
Fiquem em paz...
David