quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Eu e a Bateria


Olá Pessoas... Como vão?

Bom, eu estava pra escrever este post há tempos, fiz algumas adaptações do que já tinha escrito, mas, vamos lá.

Foto: Joey Kramer, Aerosmith em 1994 em sua melhor forma como baterista.

Faz mais ou menos 6/7 anos em que eu toquei bateria pela primeira vez, mas a minha história com esse instrumento começou há uns 10 anos atrás, mas precisamente em 97/98, quando um CD, cujo nome é Nine Lives bateu forte na minha cabeça e me fez acordar para o som pesado, embora eu já tivesse sido apresentado a bandas como Led Zeppelin e Rush por causa de tios que tenho.


O Aerosmith, banda de Joey mais uma vez estava nas paradas de sucesso com as músicas "Falling Love (Is Hard on The Knees)", "Hole In My Soul", "Pink" e mais tarde "Full Circle". Eu ouvia essa músicas na rádio e as gravava em fita K-7 diretamente da rádio pra ficar ouvindo, e até que um dia minha mãe me deu o CD (me lembro até hoje, foi na primeira vez que fui pra Campos do Jordão) e eu fiquei espantado porque os singles que tocavam nas rádio eram bem leves, em relação às músicas do CD, que eram incrivelmente pesadas. E mais tarde, percebi que aquele era o CD mais pesado do Aerosmith dentre a coleção que tenho em casa.

Mas não foi apenas o som da banda que me agradou, algo ali estava poderoso, feito um trovão. Sim, era a bateria do Joey Kramer. Por causa desse cd eu comecei a me interessar pelo instrumento, que naquele álbum estava soando poderoso e muito natural, pesado mesmo.

Comecei a prestar mais atenção nos bateristas, nos clipes que eu via na MTV e a perceber o som que cada peça da bateria produzia. Nunca vou me esquecer do dia em que meus avós estavam aqui em São José e eu estava numa banca de Jornal no Shopping e uma revista me chamou atenção: "BATERA" que trazia na capa (ironicamente ou por força do destino) um monstro, que mais tarde iria se tornar uma forte influência: Lars Ulrich, baterista dinamarquês e criado do Metallica.

Me lembro de ter lido e relido aquela revista inteira, desde a Carta do Editor, até as propagandas. Li tudo, mesmo não entendendo nada e aos pouco fui sabendo os nomes das peças, nomes dos bateristas e etc. Lia e relia a revista.

Foi num Natal de 1998 que ganhei o cd A Little South of Sanity, duplo ao vivo do Aerosmith, que trazia um apanhado da carreira da banda. Como eu passava as férias no sítio dos meus avós, fuçando no bambuzal, consegui 2 pedaços de bambú que seriam minha "baquetas" e eu comecei a acompanhar este cd que havia ganhado na minha bateria imaginária.

Passado um tempo, peguei minha velha revista e resolvi saber quem que era esse Lars Ulrich e vi que ele era do Metallica, mas que porra de banda era essa? Fui logo na música que a revista falava, ONE e pronto conheci tudo do Metallica, que banda fudida!!! =)))

Meus "estudos" (acompanhando as músicas no ar e lendo que nem louco as revistas que comprava) na bateria permaneceram regulares até o ano de 2000/2001 quando eu toquei o instrumento pela primeira vez. O meu amigo Marcus Dotta, que hoje está na Thram (www.myspace.com/thram) me chamou pra ir no ensaio da banda dele pois ele queria me ver tocando (achando que eu já tocava bateria). Por sorte uma música do repertório da banda (que era a Battery) era a The Wicker Man do Iron Maiden e essa música passava direto na MTV e eu tinha até o cdzinho e sabia da música de cor.

Pra minha surpresa eu saí tocando a música mesmo sem nunca ter tocado bateria na vida,claro que errando em algumas partes. Depois disso, eu continuei tocando bateria de vez em quando, mas sempre acompanhando músicas no ar e lendo as revistas que tenho a coleção desde 1999 até hoje.

Atualmente, infelizmente, sigo com mesma rotina quando posso. Por problemas pessoais tive que esquecer as revistas, tive aulas com meu grande amigo e grande baterista Gledson "Lombardo" Gonçalves, mas também precisei abandonar. Sinto muita falta de ter o instrumento aqui comigo, algumas peças, alguns pratos, um pedal duplo e baquetas, ter uma banda, compor alguma coisa legal e um dia botá-las em estúdio ( e essa parte muitos já conhecem).


Basicamente, essa é minha história...
Fiquem em paz...
David

5 comentários:

Blog Custódia Terra Querida disse...

Fala David,

muito legal esse post, eu sempre acho muito interessante saber como cada um de nós deu o pontapé inicial no rock e no seu caso no instrumento.

Meu velho, continue atualizando, seu blog tá ficando cada dia mais legal.

Abs

PP

Anônimo disse...

Ae Rapá!

Não se esqueça q serei seu empresário!!! DW q nos aguarde!!

Abraços

Anônimo disse...

Não desista... Corra atrás. Vc ainda é novo e pode alcançar o que deseja.
Um beijo!!!!!

Anônimo disse...

ohh that blog is cool
though i can't understand all the stuff written here.. the one that i can i do like.
good job man!
Iryna

Flavia disse...

Bom currículo ein? Começou com as influências certas...LZ e Rush! Adorei a história. To be continue...xD

Bj.